Quem somos
“Aqui contamos tudo sobre nossas origens, nossos projetos, meu currículo, produções acadêmicas, equipe, fundadores, desafios e áreas de atuação, bem como o caminho percorrido até nos tornarmos a Academia de Psicologia Forense / PFA - Personna).
"Profa. Dra. Elisa Walleska Krüger A. Costa"
Tudo começou no ano de 2008, quando eu já começava a atender casos de pessoas que haviam cometido crimes e possuíam algum tipo de diagnóstico ou de suspeita de um. Eu fizera três anos de estágio, durante a Graduação em Psicologia Clínica e Cultura (além do Bacharelado em Psicologia), na Universidade de Brasília (UnB), num hospital psiquiátrico público, o Hospital São Vicente de Paula – HSVP (antigo HPAP) em Taguatinga, DF. Dali surgiu meu interesse por casos graves, avaliação psicológica e psicodiagnóstico. Sempre gostei de pesquisa e decidi fazer Mestrado, logo após ter me formado. Na época eu já pesquisava o Método de Rorschach e o meu orientador, Psicose. Minha dissertação foi sobre esse tema e você pode acessá-la no link abaixo. Ela foi uma homenagem ao meu pai, paciente psiquiátrico e que sempre foi minha maior inspiração para estudar Psicologia.
Mas como o gosto pela pesquisa continuou, emendei o Mestrado com o Doutorado. Porém, ficava a dúvida sobre o tema que escolheria. Um dia, conversando com meu orientador (que foi o mesmo no Mestrado e no Doutorado), ele me perguntou sobre esses casos graves que eu atendia e questionou se eu gostaria de pesquisar sobre TPAS – Transtorno de Personalidade Antissocial (comumente chamado de “Psicopatia”). Achei a ideia interessante, mas não via muito como a colocar em prática, afinal, haviam pouco estudos no Brasil e o acesso às prisões e processos eram sempre muito difíceis.
Porém, logo em seguida recebemos o pedido, da diretoria de uma unidade prisional, para que fornecêssemos estagiários de Psicologia para auxiliar nos casos que haviam lá. Ao recebermos, também, a autorização da Vara de Execuções Penais, responsável pelos presos, demos início à capacitação de nossos alunos de graduação que iriam atuar sob nossa supervisão, na parte prática da disciplina. Aliás, foi a primeira vez na história da Universidade de Brasília que a disciplina de Psicologia Forense era ofertada. Ministrada por mim, sob a supervisão e colaboração do professor titular, que era o meu orientador de Doutorado. A disciplina se tornou uma das mais procuradas do curso de Psicologia, com listas de espera de mais de 100 alunos.
E foi aí que surgiu o Grupo Personna, primeiro como um Programa de Extensão de Ação Contínua, do Decanato de Extensão da Universidade de Brasília e que funcionava no Instituto de Psicologia (Departamento de Psicologia Clínica). Desenvolvemos estudos, pesquisas e passamos a realizar intervenções na área de criminalidade, violência, perversões e “psicopatia”. Tudo isso por meio de uma parceria da UnB com os sistemas prisional e judiciário do DF.
Ao longo dos quatro anos de doutorado, realizei diversos cursos dentro e fora do Brasil, visitei tribunais, unidades penitenciárias de vários países, fiz capacitações, pesquisas de campo e teórica que me permitiram ter a base necessária para construir, junto com meu orientador, não apenas as disciplinas que oferecíamos, mas o Grupo Personna e os serviços que passamos a oferecer, gratuitamente, para pessoas que respondiam processos, cumpriam penas, Medidas de Segurança ou Medida Sócio Educativas.
A esta altura eu já havia sido convidada por várias universidades para dar aulas, ministrar cursos, seminários e palestras, afinal, aqui no Brasil, de fato, havia pouca oportunidade de capacitação nessa área e, também, poucos profissionais especializados na área que escolhi. Isso ajudou muito com que eu e o Personna nos tornássemos, rapidamente, uma referência na área.
Baseados no tripé “ensino, pesquisa e extensão”, buscamos a capacitação acadêmica e teórica que embasassem a profissionalização e capacitação técnica de nossos alunos, por intermédio de aulas ministradas no escopo do curso de graduação em Psicologia Clínica; no quesito “pesquisa”, desenvolvemos estudos sistematizados que pudessem ampliar a área de
conhecimento da ciência brasileira, de forma a produzir material acadêmico que preenchesse a lacuna de estudos ainda inexistentes ou insuficientes, e no âmbito da “extensão”, buscamos uma intensa troca com a comunidade por intermédio da produção de seminários, palestras, notas públicas, entrevistas e inserção nas redes sociais, de forma a popularizar o conhecimento científico.
Além disso, o Grupo Personna passou a prestar serviços à comunidade, por intermédio de parcerias e convênios com órgãos e autarquias que propiciavam a consultoria, o atendimento e o acompanhamento de pessoas com sofrimento mental em conflito com a lei.
Desta forma, nossos alunos possuíam a preciosa oportunidade de auxiliar, diretamente, a população necessitada. Consideramos esta, uma forma importante de retribuição social para alunos de uma universidade federal e também dos cursos de capacitação que ministro atualmente.
Iniciamos com cerca de 40 alunos de graduação, mestrado e doutorado, envolvidos em diferentes pesquisas e estudos e pertencentes a diferentes instituições, tais como a UnB, a UNIP, o IESB, a UFF e a UFRJ. Contamos, ainda, com profissionais da área da Psicologia, Direito, Serviço Social, Sociologia, Antropologia, Psiquiatria e Pedagogia. Nossa equipe também realizava intervenções nas áreas temas do grupo.
Nosso trabalho foi desenvolvido contando com a permanente troca de informações técnicas e científicas com universidades regionais, nacionais e internacionais, o que promoveu um fluxo contínuo que embasou nossos procedimentos. Dentre elas: King’s College em Londres, The Royal Society of Edinburg, Simon Fraser University, British Columbia Forensic Psychiatric Services Comission (Canadá), Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (Núcleo de Psiquiatria Forense) e Faculdade de Medicina da USP.
Por tratar-se de um Programa de Ação Contínua, mantivemos um fluxo constante em nossas atividades, mesmo durante férias letivas ou períodos de greve o que nos permitiu maior autonomia e produtividade, vez que o cuidado com a saúde humana é um cuidado básico indispensável que não pode sofrer interrupções.
E nesse meio tempo, acabei prestando a prova de título de especialista do CFP, sendo aprovada como Psicóloga Jurídica, pois a despeito de não ter cursado uma pós-graduação latu sensu tradicional, havia adquirido uma imensa bagagem teórica e prática sobre o tema.
Quanto à minha Tese de Doutorado, você pode conferi-la aqui:
Ou comprar o livro que escrevemos sobre Psicologia Forense:
Da mesma forma que prestei justa homenagem ao meu pai durante o Mestrado, não poderia deixar de fazê-lo à pessoa mais importante do meu Doutorado: minha filha Túlasi Krüger, advogada criminalista, atuante da área de Direitos Humanos, que em muito auxiliou minha pesquisa e com a qual tive o prazer de desenvolver alguns trabalhos em conjunto. Lamentavelmente, ela foi vitimada por um câncer gravíssimo e veio a falecer apenas três meses após nossa tese ter sido aprovada. É e sempre será, minha estrela brilhante a orientar na condução de nossos trabalhos, uma vez que fez prometer que daria continuidade a tudo que ela sonhou fazer.
NOSSA TRAJETÓRIA E NOSSOS PILARES
O Personna fundamenta-se no respeito à diversidade e pauta-se em rígidos padrões éticos e humanos, posicionando-se contrariamente a qualquer tipo de segregação, preconceito, exclusão ou discriminação.
Possuímos um olhar diferenciado, que aborda os diversos fatores que contribuem para a ocorrência e manutenção destes eventos e, sobretudo, com uma observação a partir daqueles que os cometem.
O grupo foi o primeiro, no Brasil, a dedicar-se ao estudo e pesquisa de tão relevante tema. É um dos poucos grupos, no mundo, a estudar esta questão.
Além do mais, as disciplinas de graduação, ministradas nas universidades brasileiras, abarcam superficialmente a análise dos fatores que contribuem, de fato, para a violência. Boa parte delas só foca em construção de “perfis de criminosos”, desconsiderando muito da subjetividade de cada indivíduo. Tampouco existem estudos significativos no que se refere a programas de prevenção para TPAS ou de manejo clínico destes casos.
Assim, o Personna apresentou, desde sempre, uma característica vanguardista que preocupa-se com a prevenção da violência e a compreensão aprofundada das características que contribuem para sua manutenção e crescimento. Poucos estudos na área de Psicologia Forense têm sido realizados no sentido de promover conhecimento que embase políticas de prevenção ao cometimento de violência sexual pelos agressores. A maioria dos esforços científicos são voltados ao combate à violência já exercida ou ao tratamento posterior, de vítimas e agressores.
OBJETIVOS
Um de nossos objetivos é o tratamento e a reinserção social, conforme previsto na Lei 10.216/2001. No modelo tradicional de perícias, avaliações e atendimento psicológico, o paciente é avaliado rapidamente, nem sempre com a utilização de ferramentas adequadas e necessárias e o objetivo costuma ser, exclusivamente, sua classificação dentro de alguma psicopatologia. Com isto, o tratamento que deveria ser fornecido ao indivíduo acaba sendo pautado apenas por medicamentos e umas poucas atividades aplicadas a todos os pacientes da instituição, sem que as questões psicodinâmicas individuais sejam atendidas. O resultado deste fraco investimento na investigação psicológica e na elaboração de Projetos Terapêuticos Individualizados é retratado no imenso número de reincidências e no baixíssimo índice de reabilitação.
Outro severo entrave à ressocialização destas pessoas encontra-se na quase inexistência de serviços e profissionais de saúde que atendam pessoas com transtorno mental e que tenham cometido crimes de natureza sexual (pedofilia e estupro). O Personna sempre possuiu um foco especial para o atendimento destas pessoas, cuja recuperação é indispensável para sua reinserção segura na sociedade.
ÓRGÃOS ATENDIDOS
- Por intermédio de parcerias entre a Universidade de Brasília e os órgãos abaixo, foi sido possível, ao longo dos anos, prestar serviços ao sistema prisional.
- Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), nas Promotorias de Execução Penal e Criminal.
- Vara da Infância e da Juventude (VIJ) e Projeto Anjos do Amanhã, com atendimentos à jovens em cumprimento de Medidas Sócio Educativas e famílias com casos de agressão física ou sexual contra crianças.
- Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), na Vara de Execuções Penais.
- Dentre as unidades prisionais atendidas, encontram-se a Ala de Tratamento Psiquiátrico (ATP-DF) com pacientes semi e inimputáveis; presos em regime fechado do Complexo Penitenciário da Papuda, presos em regime semi-aberto do CPP.
- Atendemos, ainda, pessoas em conflito com a lei que encontram-se em liberdade, nas seguintes situações: elaboração de perícia forense para casos de instauração de incidente de insanidade mental, atendimento ambulatorial para pessoas que cumprem medida de segurança em meio aberto, acompanhamento de egressos do sistema prisional.
- Também atendemos pacientes encaminhados dela Secretaria de Saúde do DF (Centros de Atenção Psicossocial – CAPS) para avaliação psicológica e atendimento psicoterápico.
SURGE O INSTITUTO PERSONNA
Após o final de meu doutorado, ainda desenvolvi uma pesquisa de pós- doutorado durante um ano na UnB, onde me tornei professora substituta por meio de processo seletivo. Mas as demandas da área forense cresciam a cada dia e vimos a necessidade de extrapolar os muros da universidade e criar um Instituto independente de forma a darmos continuidade à nossa atuação.
Alguns anos se passaram e muita coisa mudou. Inclusive minha mudança de cidade a convite de uma Universidade do Paraná. Foi quando já não conseguia mais atender a demanda de ministrar cursos, capacitações, palestras e seminários em vários lugares do Brasil e comecei a pensar em adotar o modelo de capacitações via meio digital, utilizando as metodologias on-line e EAD.
Para isso, era necessário criar uma outra empresa, com foco mais na parte educacional e que favorecesse os alunos a estudarem quando e onde quisessem. Passados alguns contratempos, com parceiros que vieram a demonstrar não comungar de nossos mesmos princípios, fundei minha própria empresa, a TESE PERSONNA que hoje dedica-se à capacitação de alunos e profissionais de Psicologia que desejam dominar a prática de nossa área Forense.
FINALIZANDO
E foi com o apoio de mais de 270 alunos e pesquisadores que demos início às atividades da atual ACADEMIA DE PSICOLOGIA FORENSE / PFA – PERSONNA, que desenvolve eventos, publicações, capacitações, atendimentos, estudos e pesquisas.
Escolhi este nome pois sempre disse que minha Tese de Doutorado foi escrita à várias mãos: dos meus alunos, dos auxiliares, dos professores, dos presos, de suas famílias, da minha e de meus amigos e colegas que apoiaram este projeto. É minha forma de honrar todo apoio que recebi frente a desafios inimagináveis que jamais pensei conseguir superar.
Desenvolvemos um Método Inovador, com um grau baixíssimo de reincidência, com inúmeros casos de sucesso, inspirado em grandes nomes da Psicologia e da Psiquiatria mundial e adaptado por nós para a realidade brasileira.
E se após ler tudo isso você ainda está se perguntando o motivo de nosso nome (Personna – com 2 n) e de nossa logomarca (uma máscara), aí vaia explicação: meu pai sugeriu esse nome baseando-se no conceito de persona do Jung, ou seja, das múltiplas máscaras que todos nós temos e usamos em sociedade. O duplo N veio da matemática e da noção de dualidade: somos N pessoas em uma só e somos todos duais, guardando o bem e o mal dentro de nós. As máscaras também evocam as manchas do Método de Rorschach, meu instrumento favorito, do qual sou pesquisadora e professora.
Mas mais que isso: o Personna representa um ideal de Justiça, com J maiúsculo, onde seja possível um mundo sem tanta violência, seja de que lado for. Desejo, profundamente, que os que comigo estudam, propaguem e multipliquem esses ensinamentos, atualizando-os e ampliando-os e que, depois de mim, possam dar a continuidade a isso, que longe de ser um mero projeto, tornou-se meu ideal maior de vida, que pode beneficiar toda a sociedade.
ÁREAS DE ATUAÇÃO
Consideramos indispensável um diálogo estreito e constante com outras universidades e órgãos da administração pública que produzem diretrizes sobre pessoas com sofrimento mental em conflito com a lei. Dentre alguns de nossos mais importantes canais de comunicação, encontram-se: a
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), o Ministério Público do estado de Goiás (MPGO), a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e a Organização das Nações Unidas (ONU) onde tive a oportunidade de discursar por duas vezes, em Nova York, nos anos de 2015 e 2019 tratando de temas referentes aos Direitos Humanos.
O diálogo com a imprensa dá-se em ambos os sentidos, quando o Personna decide pronunciar-se sobre tema relevante ou quando é solicitado a pronunciar-se sobre algum tema de interesse da sociedade.
ATIVIDADES ACADÊMICAS
Com o intuito de capacitar os alunos, possibilita a formação teórica e prática, específica para o trabalho a ser desenvolvido. Assim, selecionamos autores, planejamos aulas e atividades práticas que englobam: ética, filosofia, história, psicodiagnóstico, direito penal, psicologia forense, psicanálise, formação de vínculos (rapport, contrato terapêutico, transferência e contratransferência), noções de segurança pessoal, teoria sistêmica e treinamento prático para instrumentos de avaliação. Tudo isso é possível conhecer de forma mais aprofundada através de nossos Conteúdos Programáticos e Planos de Estudos, disponíveis em nossos cursos de capacitação.
ATIVIDADES EXTRAS
Também já desenvolvemos estudos e pesquisas nos seguintes temas: cyber bullying; casos famosos de violência; assassinatos em série; canibalismo; sofrimento mental & violência; masculinidades; perversão & arte; avaliação psicológica da violência; violência feminina; violência religiosa, direitos humanos e inimputabilidade penal.
A equipe do Personna já viu nascer algumas teses de doutorado e dissertações de mestrado com assuntos que são temas de pesquisa do grupo.
Também produzimos diversos artigos científicos que são a base para a execução de nossos seminários teóricos, realizados numa média de dois por ano. Este trabalho procura estabelecer uma ponte de comunicação com a comunidade científica e com a sociedade de modo geral, de forma a estreitar
o diálogo e fomentar discussões, problematizando as questões temas do Personna.
Atuamos ainda nas questões de terrorismo internacional, participando de eventos ligados aos Direitos Humanos e ao Estudo das Motivações de Grupos Extremistas. Tenho uma parceria com a Universidade do Marrocos, no sentido de estreitar relações acadêmicas em assuntos ligados à violência internacional.
NOSSO FOCO
Prestamos serviços de consultoria, perícia forense, avaliação psicológica e atendimento psicoterápico no universo de pessoas com transtorno mental em conflito com a lei, num modelo vanguardista baseado nos mais inovadores e modernos modelos de tratamento voltado a este tipo de público.
Trabalhamos com casos de Inimputabilidade Penal, Medida de Segurança, de Responsabilidade Civil, de Semi-Imputabilidade, de Incidentes de Insanidade Mental e Avaliação de Risco (Periculosidade). Equipe especializada em casos de Transtorno de Personalidade Antissocial, abusos sexuais e crimes em série.
NOSSA PRÁTICA – AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO PSICOLÓGICO
Somos uma equipe especializada, composta por Mestres, Doutores, Especialistas e Psicólogos Clínicos capacitados que avaliam e acompanham, psicoterapeuticamente, esta população.
Nossa avaliações são baseadas no modelo de cuidado integral ao portador de transtorno mental em conflito com a lei. Para além de, simplesmente, buscarmos um diagnóstico, nossa equipe dedica-se a compreender os processos relacionais e a psicodinâmica de seus atendidos, no sentido de buscar a compreensão de todo o sistema que auxilia, mantêm e estimula a manutenção do comportamento violento. Buscamos assim, auxiliar, ativamente, na reinserção social de nossos atendidos, primando pelo auxílio em sua reabilitação e apoio na evitação da reincidência, por meio da recuperação de padrões mais saudáveis de sua saúde mental.
Para tanto, nossas perícias e avaliações psicológicas são realizadas utilizando-se os diversos instrumentos, como:
- Entrevistas semi-estruturadas (familiar / individual);
- Método de Rorschach ou Zulliger (avaliação psicodinâmica da
- personalidade);
- HTP (desenho da casa, árvore e pessoa);
- T.A.T. (teste da apercepção temática);
- WAIS-III (teste de cognitivo);
- Pirâmides de Pfister
- Genograma (análise da estrutura e das relações familiares);
- Ecomapa e Mapa de Rede (relações sociais, profissionais e afetivas);
- Análise Funcional (grau de independência e capacidade de cuidados pessoais);
- Anamnese Clínica (funcionamento psíquico e questões clínicas);
- HCR-20 e PCL-R (avaliação de risco de reincidência criminal e avaliação de psicopatia)
- Outros testes psicológicos específicos para cada caso (Staxi 2, IFP II, Quati etc.)
- Prognósticos e Orientações Terapêuticas (visando a reinserção e a saúde mental dos atendidos)
O objetivo desta avaliação multifatorial é obter o máximo de informações acerca do sofrimento mental que acomete aquele indivíduo de forma a podermos oferecer um serviço que auxilie no fortalecimento de suas características positivas e na recuperação de suas eventuais dificuldades.
Trabalhamos com profissionais de diversas abordagens (Terapia Comportamental, Junguiana, Psicanálise, Humanista, Fenomenologia etc.) que buscam, para além da sintomatologia apresentada, a saúde mental daquele indivíduo em particular. São realizadas supervisões e monitoria para os casos.
CO-FUNDADORES E PARTICIPANTES DO GRUPO PERSONNA ORIGINAL
“AGRADECIMENTOS À ELITE DA TROPA”
Às mais de noventa pessoas listadas a seguir estiveram envolvidas, de diversos modos, em meu projeto do doutorado. Auxiliaram como monitores, estagiários, na correção de trabalhos, aplicação de testes, organizaram seminários, prestaram serviços de assessoria de imprensa, organizaram laudos, fizeram trabalho voluntário, auxiliaram com os materiais de aulas e cursos, realizaram pesquisas sobre os temas e auxiliaram na organização da tese. A maioria fez mais do que apenas uma dessas coisas.
Todos prestaram imenso apoio, sacrificando-se em prol do auxílio aos internos, presos e seus familiares; enfim, à “causa”, em especial, o Prof. Dr. Ileno Costa, Raíssa Portela e Túlasi Krüger.
Em primeiro lugar, às duas alunas que tiveram (um pouco além dos demais) suas vidas transformadas por este projeto. O luto não é algo fácil de lidar e elas se mostraram valentes guerreiras ao acompanharem a morte (e uma certa ressurreição) do interno da ATP-DF, Elias da Silva e merecem nossa admiração: Ana Pinheiro Leitão Gama Dias e Tatiane Lara de Genaro.
Aos treze “coringas” deste trabalho: Ana Paula Morais, Bárbara Magalhães de Oliveira Bittencourt, Bruno Costa, Carmem Paes Macedo, Felipe de Baére C. D’Albuquerque, Felipe Diniz Marques, Jéssica Alves Soares, Larissa Vasques Tavira, Ludmilla Alkmim de Araújo, Marcella Albo de Oliveira, Mariana Arruda Dipp, Tabata de Aquino Gerk e Wladimir Rodrigues.
Aos vinte e dois alunos envolvidos no projeto: Aline Barbosa da Silva, Arytanna Zuitá Barbosa Ferreira, Carla Cristiane Konrad, Carlos Eduardo Paes Landim Ramos, Carolina Matos de Paula Félix, Daniel Moura Gomes, Gabriella Elisa Dias da Costa, Isabel Gandolfo Conceição Camanho de Assis, Ivanilde do Patrocínio de Souza Cunha Kriskovic, Jade Ramos de Araújo, João Augusto Ataíde, João Augusto Lourenço Ataíde, Laís Fernandes Pires, Luana Alcântara Fialho, Luiza Valladares de Gouvêa, Mariana Rocha Guerra Oliveira, Matheus Moreto dos Santos Fidalgo, Natália de Sousa Arruda, Nathalia Moreira Barbosa Campos, Stéfani Crispim Petrecoski, Thauana Nayara Gomes Tavares e Ticiana Torres.
Aos trinta e três alunos das disciplinas: Alice Boianovsky Rios, Ana Cristina Carvalho, Ana Molina Silva, Átila Maria Lutz Ribeiro, Beatriz Lamounier, Beatriz Zanetti, Camila Zeitouni Ferreira, Carina Machado, Cecilia Weiller, Clara Lira Borges, Daniele Vasconcelos Rosa, Fernanda Diniz Araújo, Filipe Côrtes Fagundes, Flavia Hauck Ferreira, Guilherme Henderson, Hugo Yagi, Jessica Almeida Martins, Laís Santilo Morais, Lara Cunha S. Rizeiro, Lorena Nascimento Leite, Loyane Barbosa Santos, Luísa Cassia Paixão, Luísa Pereira Nishioka, Mahina de Almeida Guarda, Mariana Germano, Mariana Reis Lima, Melina Borges Freire, Nair Maria de Azevedo, Natália Cristina Rego, Simone de Oliveira Cabral, Taynara Gomes do Vale, Thaisa Pereira Barbosa e Wanessa Kesya Silva.
E num segundo tempo, aos vinte e dois últimos alunos desta fase: Amanda Guedes Bruno, Amanda Maria de Albuquerque Vaz, André Luís Escouto Teixeira, Carolinne Pereira Duarte, Clara Monteiro Azevedo, Fernando Willian Juiz Assunção, Gabriela Cordeiro Pires Magalhães, Giordana Bruna Bezerra Marques, Isabela Castelli, Jaqueline da Cruz Lima, Jéssica Costa dos Santos, João Gabriel Carvalho Tavares, Luciana Lima Barbosa, Luís Fernando Araújo Borges, Luísa Souza Trindade, Maria Arlene Pessoa, Mayara Rodrigues Ramos, Michael David Cardoso Moreira, Rafael Ayala, Rebeca Torquato de Almeida, Renan Antunes Miranda, Renato Lewhowicz.
E aos dez novos membros do Personna que vêm acreditando em nosso ideal e dedicando tempo e esforço para nosso trabalho, nossos mais profundos agradecimentos: Luíza Starwiaski, Kelvis Ribeiro, Neiva Nayara, Divino Souza, Geovana Nunes, Ana Luiza Borges, Dr. Mauro Filho, Dr. Paulo Carvalho Azevedo e Carol Martins.
Assim, formamos “um batalhão” de quase cem pessoas que encarou os mais diversos tipos de desafio para chegarmos até aqui, sempre focados no objetivo de auxiliar o desenvolvimento da ciência e promover uma melhoria na qualidade das vidas de pessoas com sofrimento mental em conflito com a lei no DF.
Sem esquecer de alguns grandes apoiadores desta causa, de nosso trabalho ou de nossos ideais: Dr. Haroldo Caetano, Josimar Mendes, Fabrício Guimarães, Mariana Juras, Maria do Rosário Dias Varella, Samita Vaz, Beatriz Rufini, Cássio Zambelli, Soemes Castilho, Ricardo Barbosa Silva, Dra. Maíra Fernandes, Marden Marques, Tânia Kolker, Fernanda Otoni Brisset, Maria Tereza dos Santos, Larissa Polejack, Suênia Medeiros, Raquel Leitão, Gelson Leite, Giselle de Fátima Silva, Flávia Timm, ao Coletivo Cerrado Central (Márcia Caribé & seu filho Sandro) e Ana Lúcia Costa Pinto.
E a todos os meus queridos ex-alunos da Unip e do IESB, em particular àqueles que auxiliaram nos primeiros passos de nosso grupo: Gustavo Soares, Renata Martins, Mayara Maia, Christiane Corrêa, Carol Jadão, Natascha Engel, Adarlete Souza, Dayse Márcia Caldeira, Fabrícia Leal e seu grupo, Glauciana Gonçalves Leite, Nayara Araújo e Fabíola Senna.
PRIMEIRA TURMA VIP DO CURSO PFA
APOIADORES DA ACADEMIA DE PSICOLOGIA FORENSE
Mais que alunos, se transformaram em amigos, apoiadores, colegas de trabalho e companheiros de causa e ideal:
Alana Priscila Gois Do Nascimento
Ana Flavia Celso Amarante da Silva
Any Angélica Silva Alves
Aparecida Xavier Saab Pires
Ariane Luciano Paulino
Bárbara Nogueira Magalhães Gomes
Camila Fraporti de Almeida
Camilla Leal Santana
Carolina Gouvêa Possidonio Rodrigues
Chaiane Marcelo e Rausis
Christine Guimarães
Clarissa Justino Córdova de Souza
Claudia de Jesus
Cleber Gomes
Daniele Fátima de Oliveira
Denise Cazotto
Edilaine Gusmão de Lima
Eduarda Serrão Cavalcante
Eliete ziccardi de carvalho
Flávia Barbosa Uchoa
Geraldo Valpir Bulgos de Andrade
Jéssica Gomes Campos
Jovita Hufen
Karla Beatriz dos Santos Pessanha
Keila Silveira Monteiro
Keila Teixeira Costa
Kelly Cristina Fernandes de Araujo Fonseca
Lorrainy Maciel Silva
Luana Débora da Costa Silva
Luzimar Chaves Conde Borges Moreira
Márcia Oliveira Stachera
Maria Cecília Correia Leite Ishikawa
Marina Muniz Fernandes
Mayke Felipe
Michelle Costa Mascarenhas Santana
Michelle Madalhano Rivelli Rodrigues
Mirtes Ester Martins dos Santos
Naiane Camargo Honorato Michelin
Natasha de Novaes Tesch Hosken
Nathalia Aparecida Alloe
Paula Regiane Cunha Guerra
sandy Carolina Cartaya Alvarez
Tatiane Regina Ciriano
ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADEMIA DE PSICOLOGIA FORENSE / PFA – PERSONNA
Capacitação Técnica
Palestras, Workshops e Seminários
Perícias Particulares & Assistência Técnica
Quando um portador de transtorno mental em conflito com a lei necessita de avaliação psicológica para diversos fins jurídicos, tais como aposentadoria, benefícios sociais, disputas judiciais ou processos criminais
Assessoria
Auxiliando os mecanismos judiciários (Varas de Execução Penal, Promotorias de Justiça, Juizados Criminais e Defensoria Pública) com capacitações por meio de capacitações que auxiliem estas instâncias a compreenderem de forma mais aprofundada a relação entre doença mental e direito
Atendimento Multidisciplinar
Área Acadêmica
Estudos, Pesquisas e Cursos: publicações de livros, produção de artigos científicos, papers, textos acadêmicos e cursos de capacitação para a área de Psicologia Jurídica, Forense e Criminal